sábado, 2 de julho de 2011

Método Clínico

Não é um método de pesquisa nem pretende descobrir as leis do comportamento, mas constitui-se de uma série de procedimentos de diagnóstico e tratamento de pessoas com problemas de comportamento e/ou emocionais.

Deste modo, o estudo desenvolve-se sobre um único indivíduo ao longo de determinadas fases:

·         Anamnese: levantamento da história individual do paciente, recorrendo a fontes externas e trazendo à memória informações perdidas. Esta fase permite elaborar algumas hipóteses de trabalho que vão condicionar a fase seguinte

·         Entrevista: colocação de questões ao paciente na tentativa de seleccionar hipóteses a partir das suas respostas verbais e não-verbais (gestos, reacções, etc.).

·         Observação: estudo dos comportamentos do paciente no seu ambiente natural de modo a confirmar a hipótese seleccionada.

·         Testes: realização de testes de personalidade (do tipo projectivo) de modo a certificar as conclusões. Note-se que estes testes podem ser igualmente utilizados no início do processo de modo a fornecer informações.

Testes devem ter algumas qualidades metrológicas:
Padronização – mesmas condições de aplicação, cotação e avaliação;
Fidelidade – os resultados dos testes devem ser estáveis para permitirem previsões/conclusões;
Validade – é importante definir claramente o que um teste mede realmente para permitir que se tirem conclusões;
Sensibilidade – um teste é tanto mais sensível quanto melhor diferenciar os sujeitos.


A partir da confirmação da hipótese, deduz-se qual o tratamento a desenvolver.

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